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Do Vale do Silício ao Brasil: o que realmente nos separa no uso da IA

Luiz Ballas, CEO da Ocupe, analisa como o Brasil pode evoluir no uso estratégico da inteligência artificial após imersão no Vale do Silício e South Summit.

Por Luiz Ballas, CEO da Ocupe

Em abril, participei do South Summit Brazil, em Porto Alegre, pouco tempo depois de retornar de uma imersão no Vale do Silício, na Califórnia. Uma experiência transformadora que me fez refletir sobre o real estágio do Brasil frente à revolução da inteligência artificial.

Fui entrevistado sobre o tema e uma pergunta direta me chamou a atenção: “A gente está tão atrasado assim no uso da IA?” Minha resposta foi tão honesta quanto urgente: sim, estamos.

O Brasil usa IA, mas ainda não a implementa com profundidade

Hoje, é verdade que muitas empresas e profissionais brasileiros já utilizam ferramentas baseadas em IA, como o ChatGPT, mas essa é apenas a superfície. O uso da IA como alavanca estratégica — aquela que realmente transforma processos, modelos de negócio e gera ganho de produtividade — ainda é raro por aqui.

No Vale, o senso de ownership é visceral. Cada membro da equipe age com autonomia, criticidade e velocidade para fazer a inovação acontecer. Já no Brasil, ainda sentimos resistência: não só cultural, mas estrutural. Falta investimento em dados organizados, falta clareza nos processos e, principalmente, falta a disposição de parar, mapear e treinar os sistemas com paciência e visão de longo prazo.

Sem uma boa base, a IA é uma tecnologia "bagunçada"

Esse é um ponto crucial: a inteligência artificial depende de uma base sólida para funcionar bem. E essa base é construída com processos bem definidos e dados de qualidade. Se não houver tempo e energia dedicados a mapear cada etapa da operação, não há IA que entregue bons resultados.

E é aí que entra a maior barreira: muitas empresas querem colher os frutos sem preparar o solo. Mas não existe mágica, existe método. É preciso detalhar as esteiras produtivas, entender cada micro tarefa e criar uma estratégia de integração com os modelos de IA. Só depois disso é que começam a aparecer os resultados: redução significativa de custos, aumento de produtividade e ganho de escala.

A Ocupe acredita e aposta nisso

Na Ocupe, temos implementado IA internamente com esse olhar. Estamos usando a tecnologia não para substituir pessoas, mas para aumentar a produtividade dos nossos talentos e reduzir custos operacionais. Isso exige qualificação, mudança de mindset e experimentação constante. Mas acreditamos que esse é o único caminho possível para empresas que querem ser relevantes nos próximos anos.

Se há um desafio, há também uma grande oportunidade: formar times brasileiros capacitados para entender, aplicar e liderar com inteligência artificial. A cultura da IA não nasce da noite para o dia. Ela se constrói com educação, incentivo e exemplos práticos de impacto. A Ocupe está comprometida com esse processo, tanto para dentro quanto para os nossos clientes.

A IA não é mais uma tendência. É a nova base de construção de vantagem competitiva. E o Brasil — se decidir agir agora — pode, sim, companhar o mundo e criar soluções globais com a nossa criatividade, energia e capacidade de adaptação.

Rafaella Galvão
Rafaella Galvão
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